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13 de fevereiro de 2015

O resultado das políticas ditas de austeridade


Nota rápida sobre a estimativa rápida do PIB para o 4º trimestre de 2014 e para 2014
1.     Os dados agora divulgados pelo INE referentes às estimativas rápidas do PIB para o último trimestre de 2014 confirmam que o 4º trimestre do ano foi o pior trimestre de 2014, com um crescimento homólogo de 0,7%. De acordo com o INE esta desaceleração no último trimestre de 2014 deveu-se a um maior abrandamento da procura interna e em especial do consumo privado.
2.     Em relação à estimativa anual para 2014, o INE nesta sua estimativa rápida aponta para um crescimento do PIB de 0,9%, estimativa esta que é inferior à última estimativa do Governo apresentada com o Orçamento de Estado para 2015, estimativa essa que era de um crescimento de 1,0%.
3.     Este crescimento de 0,9% em 2014 não só é insuficiente para compensar a enorme quebra registada no PIB desde a assinatura do pacto de agressão, com nem sequer compensa a queda registada no PIB em 2013, que foi de -1,4%.
4.     Depois de uma queda do PIB em termos acumulados de 6,4% desde o ano de assinatura do pacto de agressão em 2011 até 2013, o que correspondeu a uma quebra real do nosso PIB de 11,4 mil milhões de euros, com estes resultados e um crescimento do PIB de apenas 0,9% em 2014, o país recuperou apenas 1, 5 mil milhões de euros da riqueza destruída entre 2011 e 2013.
5.     …..
CAE, 13 de Fevereiro de 2015
José Alberto Lourenço

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