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25 de abril de 2017

Quem é o sabonete Rothschild & CIa

2016 : a operação Emmanuel Macron


Depois de se formar na ENA, Emmanuel Macron iniciou-se, em 2004, na empresa de Jean-Pierre Jouyet. Este último é um antigo colaborador de Roger Fauroux (o presidente da Fundação Saint-Simon) e de Jacques Delors (o candidato presidencial da Fundação). Em seguida Jouyet tornou-se ministro de Nicolas Sarkozy (Direita), depois secretário-geral do Eliseu de François Hollande (Esquerda).
Emmanuel Macron faz então um desvio pelo banco Rothschild & Cia. Em seguida entra no Eliseu como adjunto de Jean-Pierre Jouyet. Nesta função, ele substitui outro sócio-gerente da Rothschild & Cia, François Pérol.
Em 2006, Emmanuel Macron ingressa no Partido Socialista e na Fundação Jean Jaurès, do qual uma parte do financiamento é assegurado pelos trotzkistas neo-cons da National Endowment for Democracy (NED). Em 2007, ele junta-se aos Gracques(Gracos-ndT), um grupo de antigos patrões e de altos-funcionários, do qual Jean-Pierre Jouyet é o dinamizador. Esta associação tenta organizar uma aliança entre o Partido Socialista e os Centristas.
Em 2012, Emmanuel Macron torna-se Young leader (líder júnior- ndT) da Fundação Franco-Americana [2], da qual Philippe Manière (o director do Institut Montaigne) e Alain Minc (o tesoureiro da Fundação Saint-Simon) são os administradores. É sob recomendação do mesmo Alain Minc, que Emmanuel Macron se torna Research Fellow na London School of Economics, assim que ele deixa o Eliseu em 2014.
Em Maio e Junho de 2014, Emmanuel Macron é convidado para a reunião anual do Grupo de Bilderberg. A agenda previa tanto a questão do intercâmbio de Inteligência inter-estados, como a arquitetura do Médio-Oriente póst-Primaveras árabes. Esta instituição foi criada à margem da OTAN que garante directamente a segurança da mesma, independentemente do país onde se reune. O seu actual presidente é o Francês Henri de Castries, CEO da AXA e presidente do Institut Montaigne
Em 2016, nas instalações do Institut Montaigne, Emmanuel Macron cria o seu próprio partido, En Marche!, com a ajuda de Henry Hermand (um dos principais mecenas da Fundação Saint-Simon, depois da Terra Nova) [3].Depois de se ter longamente explicado nos écrans da televisão, o homem morreu em Novembro de 2016, aos 92 anos. A originalidade deste partido é que, durante os seus primeiros oito meses, ele não terá nem programa, nem propostas, somente um candidato às presidenciais. Isso não o impedirá de vir a ser acompanhado por todo o tipo de personalidades políticas que não tiveram necessidade que lhes explicassem o que eles já sabiam: o programa de Macron é o mesmo de Delors e de Strauss-Kahn.
Se a candidatura de Jacques Delors visava fazer da França o pilar da União Europeia, a de Emmanuel Macron como a de Dominique Strauss-Kahn pretende levar os eleitores (já não se ousa dizer os «Franceses») para a globalização. O apoio dado pelos média(mídia-br) é muito mais fácil do que há duas décadas atrás, já que eles estão concentrados e que os seis maiores patrões da imprensa são a favoráveis à globalização.
Sendo Macron candidato às presidenciais, Aubry renuncia desta vez a apresentar-se à primária Socialista. Em Fevereiro de 2017, François Bayrou, que não tinha conseguido levar os Democratas-sociais a apoiar Jacques Delors, dá o seu apoio a Emmanuel Macron.
Assim é que se consegue fazer novo com o velho. Todos os anos os Franceses celebram a festa do «Beaujolais Nouveau», depois regressam aos seus afazeres. Porque, ao contrário da «França eterna» de Gaulle, esta simpática água-pé não se conserva. .

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