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10 de maio de 2017

3 Táticas na contrarrevolução

Desumanizar, diabolizar, destruir, (1) na realidade uma estratégia, impor o domínio imperialista das transnacionais, a globalização neoliberal, o capitalismo monopolista transnacional: os “valores” do dito “Ocidente”, isto é, do capitalismo puro e duro: as desigualdades obscenas, a exploração desenfreada como sinónimo de “eficiência”.
Se para isto for necessário destruir países, massacrar povos, nem mesmo é tanto pior, pois são  oportunidades de negócio para a industria militar além do saque associado a este domínio.
Para isto procura-se cegar a opinião pública, o facto é que vão tendo êxito no processo. Frente aos ecrãs de TV, as gentes estão como no Circo Romano vendo misseis a serem lançados e clarões de explosões, sem repararem que sob o ataque há corpos despedaçados, pessoas queimadas, inocentes que desaparecem sem saber porquê.
Os gregos antigos diziam que os deuses enlouqueciam os que queriam destruir, agora o império desumaniza e diaboliza primeiro. A receita vem das alfurjas do fanatismo medieval e inquisitório. Com variantes nunca abandonou a exploração capitalista. Os fascismos puseram-na em prática contra os resistentes. Os nazis desenvolveram a teoria dos sub-humanos, adotada no todo ou em parte pelos outros fascismos. Sub-humanos eram os judeus, os ciganos, os comunistas. Aos soviéticos por este motivo não se aplicava a Convenção de Genebra.
Atualmente aos povos que pretendam seguir uma via não-capitalista ou se afastem do “Consenso de Washington” logo a seita mediática, de serviço avança ao ataque no  processo de desumanização e diabolização, preparando a destruição de que o imperialismo e lacaios se encarregam.
Milosevitch, foi considerado (depois de morrer) inocente pelo tribunal de Haia. Algum comentador o referiu ou se retratou? A Líbia era o país social e economicamente mais avançado do continente africano, foi destruído. A Síria, idem, resiste entre a destruição. Os horrores do tempo de Ieltsin são apontados como “democracia” que Putin teria destruído, ao mesmo tempo que dizem, contrariados, que o povo apoia Putin, as razões para isso são um tratado de deturpação. Nicolas Maduro é diabolizado e o povo bolivariano desumanizado, a Venezuela sofre agressão idêntica à que passou Cuba.
Da RPDC (vulgo Coreia do Norte) já não têm nada pior para dizer. Mas o tal ditador louco e sanguinário de um povo esfomeado, afinal mistura-se com o povo na dura construção pacífica de uma vida melhor. Um povo saudável, tecnologicamente evoluído, que quer e mercê viver feliz e em paz. Quantos países a RPDC invadiu ou ameaçou? Nenhuns. E os EUA ou a NATO?  A RPDC apenas procura defender-se para não lhe acontecer o mesmo que aconteceu transigindo na Líbia, no Iraque, no Afeganistão, por todos os continentes.
Diz A. Vitchek: O Ocidente já matou milhões de Norte-Coreanos. Quantos mais devem desaparecer, só por recusar render-se? Qual é o preço a pagar por não aceitar servir o Império? Vai ser 1 milhão, 10 milhões ou mais? Dêem-me um número, por favor. (2)

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