Linha de separação


11 de maio de 2017

"Obrigado a demitir-se "

As contradições no império e as lutas inter monopolistas têm tido novos desenvolvimentos .
Desde o  primeiro dia da eleição de Trump  que os meios mais ligados aos Clintons e ao antiputinismo não desistem de o "obrigar a demiti.se " 
Por cá, Henrique Monteiro no Expresso é um dos ecos dessa cartada :

 "Quando passou o susto de Marine Le Pen, renasce o susto de Trump.
O modo como despediu o diretor do FBI é mais do que suspeito… é qualquer coisa que faz lembrar o passado. Chamam-lhe a matança de terça, porque foi há dois dias que o assunto veio a público. E porquê?
The New York Times afirma não ter dúvidas de que James Comey, o diretor do FBI despedido por Trump, tinha pedido há dias mais verba e mais meios para investigar as eventuais conexões do presidente com a Rússia. O Governo de Trump já desmentiu, mas o jornal mantém a história e mostra a curta carta de adeus de Comey ao pessoal do FBI..
Antes de Trump só Richard Nixon se atreveu a demitir um diretor do FBI que investigava o Presidente. Foi durante o caso Watergate, numa sequência que ficou conhecida como o massacre de sábado à noite. Como se sabe, Nixon acabou mal, obrigado a demitir-se. A CNN compara os casos.e Beverly Gage, no NYT deixa a interrogação: será que esta ação inédita do Presidente vai criar outra 'garganta funda' (como ficou conhecido o informador secreto do escândalo Watergate)?


Entretanto, o senado notificou Michael Flynn, o conselheiro de Segurança de Trump, obrigado a demitir-se em fevereiro por não ter revelado em toda a extensão a natureza das suas relações com a embaixada russa. O comité que superintende os serviços secretosexige legalmente que todos os documentos relacionados com os contactos com Moscovo sejam mostrados, como já havia pedido a bem, e sem sucesso, em abril passado."

Sem comentários: