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21 de outubro de 2017

Grandes fogos de 2004

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30.07.2004 Agostinho Lopes

Em conferência de imprensa, a propósito dos fogos florestais que assolam o país, Agostinho Lopes, da Comissão Política do PCP, depois de salientar que «o PCP tem em matéria de incêndios florestais uma reconhecida autoridade política decorrente de uma continuada, coerente e rigorosa intervenção e proposta» responsabilizou a maioria PSD/CDS-PP pela gravidade da situação que atravessamos, em resultado «das suas opções políticas estratégicas» nomeadamente «da sua política orçamental fundamentalista de redução da despesa pública e cumprimento do PEC» e da «sua visão neoliberal do Estado mínimo, de ataque descabelado á função pública e ao seu estatuto, de redução cega do número de funcionários». Na sua declaração, o dirigente do PCP acusou ainda o Governo da maioria de «incompetência e incapacidade na operacionalização e concretização de medidas e legislação, inclusive das que ele próprio ia produzindo em catadupa». Esta conferência de imprensa realizou-se após uma visita à zona ardida da Serra da Arrábida, visita em que participaram também os deputados do PCP Bernardino Soares, António Filipe, Odete Santos e Bruno Dias.
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 Bernardino Soares no encerramento
do debate sobre o Programa do Governo 
( 28.07.2004)

No encerramento do debate sobre o Programa do Governo, o líder parlamentar do PCP afirmou ser este «um Governo de continuação, um Governo que sofreu uma remodelação que incluiu o Primeiro-Ministro», com uma herança de dois anos e meio de mandato e a responsabilidade «pelo meio milhão de desempregados, pelas 150 mil pessoas em lista de espera, pela baixa sistemática dos salários, ao mesmo tempo que as 4 maiores instituições bancárias do país aumentaram os seus lucros no primeiro semestre em 12,8%». Bernardino Soares, depois de destacar o facto de nem o Primeiro-ministro nem o Ministro da Defesa terem «dito uma palavra sobre a situação das forças da GNR no Iraque expostas ao urânio empobrecido», abordou a questão dos fogos florestais reafirmando que o PCP tinha razão «quando denunciou no orçamento o corte de 50% no parque da Arrábida» e «quando disse que as medidas do Livro Branco e do relatório desta Assembleia estavam por implantar». +TEXTO
 
   

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